Banner


domingo, 28 de outubro de 2012

Spiranthes spiralis


 
 
 
 
 

Spiranthes spiralis é a única espécie das orquídeas silvestres que, em Portugal, floresce em pleno Outono. É uma planta de pequeno porte, de flores brancas, com um tom esverdeado no labelo e bem perfumadas.
Pode ser observada por quase toda a Europa, Médio Oriente e mesmo no norte de África, nos mais diversificados ambientes. Esta espécie tem também outra característica peculiar; a parte foliar da planta desenvolve-se apenas depois desta ter já a haste floral completa.
 
Obs. Fotos recolhidas nos concelhos de Condeixa, Ansião e Penela, em 23-10-2012.

Gongora galeta 'luteola'


 
 
 
Esta é uma variedade da Gongora galeata com as flores totalmente amarelas e bem perfumadas. É uma planta de médio porte, com florações regulares e abundantes, de belo efeito.
Família: Orchidaceae
Género: Gongora
Espécie: galeata
Variedade: luteola
Habitat natural: É uma espécie epífita, do México, que se desenvolve em florestas de média altitude, húmidas e quentes
Cultivo: Devido às suas florações pendentes, como todas as espécies deste género, necessita de ser cultivada num pequeno vaso suspenso, em substrato próprio para epífitas. Aprecia ambientes temperados a temperados/quentes, com bom nível de humidade, regas e fertilizações regulares. No Inverno as regas e as fertilizações devem ser reduzidas ao mínimo, apenas para manter a planta hidratada, respeitando, mesmo, um curto período de repouso.

Maxillaria neglecta


 
 
Para já, a Maxillaria com flores mais pequenas da minha colecção. Apresenta pseudobulbos pequenos, ovalados e unifoliados, junto à base dos quais surgem hastes florais curtas, com várias flores dispostas de forma densa, não ultrapassando os 5 a 6 milímetros de dimensão. São muito delicadas, com a cor branca predominante e o labelo amarelo dourado.
É uma espécie originária das Honduras, Costa Rica,  Nicarágua e Panamá, de regiões de baixa a média altitude, não suportando temperaturas baixas no Inverno.
Neste momento, está cultivada em placa de cortiça, com regas e fertilizações regulares ao longo de todo o ano e com ligeira redução no Inverno.

Phalaenopsis hainanensis


 
 
 
Esta é mais uma, entre as poucas espécies do género Phalaenopsis que se conseguem adaptar a temperaturas mais baixas, no Inverno, que tenho florida neste início de Outono. É uma planta de pequeno porte, com flores de cerca de 3/4 cm, ideal para locais com pouco espaço.
Família: Orchidaceae
Género: Phalaenopsis
Espécie: hainanensis
Habitat natural: Espécie das florestas altas, cerca de 1900 metros, das províncias chinesas de Hainan e Yunnan.
Cultivo: Está montada numa placa de madeira, em suspensão. Necessita de regas e fertilizações constantes e um bom nível de humidade do ar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Maxillaria neglecta


 
 
Para já, a Maxillaria com flores mais pequenas da minha colecção. Apresenta pseudobulbos pequenos, ovalados e unifoliados, junto à base dos quais surgem hastes florais curtas, com várias flores dispostas de forma densa, não ultrapassando os 5 a 6 milímetros de dimensão. São muito delicadas, com a cor branca predominante e o labelo amarelo dourado.
É uma espécie originária das Honduras, Costa Rica,  Nicarágua e Panamá, de regiões de baixa a média altitude, não suportando temperaturas baixas no Inverno.
Neste momento, está cultivada em placa de cortiça, com regas e fertilizações regulares ao longo de todo o ano e com ligeira redução no Inverno.

Phalaenopsis hainanensis


 
 
 
Esta é mais uma, entre as poucas espécies do género Phalaenopsis que se conseguem adaptar a temperaturas mais baixas, no Inverno, que tenho florida neste início de Outono. É uma planta de pequeno porte, com flores de cerca de 3/4 cm, ideal para locais com pouco espaço.
Família: Orchidaceae
Género: Phalaenopsis
Espécie: hainanensis
Habitat natural: Espécie das florestas altas, cerca de 1900 metros, das províncias chinesas de Hainan e Yunnan.
Cultivo: Está montada numa placa de madeira, em suspensão. Necessita de regas e fertilizações constantes e um bom nível de humidade do ar.

Chaubardia heteroclita


 
Esta orquídea, algo semelhante com uma Zygopetalum, faz parte de um género com apenas três espécies conhecidas. As suas flores solitárias surgem na base dos pseudobulbos, com 5 a 8 cm de dimensão, de cores  e formas pouco comuns na família Orchidaceae.
Família: Orchidaceae
Género: Chaubardia
Espécie: heteroclita
Habitat natural: Originária dos Andes (Equador e Peru), onde se desenvolve entre os 700 e os 1500 metros, como uma planta epífita.
Cultivo: Substrato para epífitas, com bom arejamento e boa capacidade de drenagem. Aprecia um bom grau de humidade do ar e temperaturas intermédias a quentes. No período de desenvolvimento vegetativo, necessita de regas e fertilizações regulares.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Masdevallia murex


 
 
Esta é uma das minhas últimas aquisições. É uma planta miniatura, das mais pequenas das Masdevalia, com flores muito belas e um labelo invulgarmente grande para este género.
Família: Orchidaceae
Género: Masdevallia
Espécie: murex
Habitat natural: Originária das florestas de altitude (1800 metros), nebulosas e húmidas, do Peru e do Equador.
Cultivo: Vaso pequeno, com substrato para epífitas e algum esfagno. Manter sempre com alto teor de humidade, com regas constantes ao longo de todo o ano, em ambiente fresco e com sombra. Fertilizações regulares, com a dose pela metade.

Restrepia purpurea


 
 
Esta Restrepia está há vários meses em floração. Embora cada flor não dure mais de 5/6 dias, elas vão surgindo continuamente ao longo das semanas, na parte detrás das folhas.
Sendo originária de regiões de altitude da Colômbia, adapta-se bem a climas frios e não suporta temperaturas demasiado elevadas. Aprecia locais sombrios e regas constantes.
É uma planta miniatura, que ocupa pouco espaço no orquidário, desenvolvendo-se bem mesmo à sombra de outras orquídeas maiores.

Lycaste cruenta


 
Mais uma Lycaste com flores em tons de amarelo. Esta, apesar de estar uma planta forte, tem apenas uma flor, que surgiu agora nas vésperas do Outono.
É uma espécie epífita, por vezes litófila, que se desenvolve em altitudes elevadas, nas florestas do México, Guatemala, El Salvador e Costa Rica.
Sendo uma espécie de altitude, suporta no Inverno temperaturas baixas. Deve ser cultivado em vaso relativamente pequeno (para facilitar as florações), com substrato para epífitas. Necessita de regas e fertilizações constantes, com um período de repouso no Inverno.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cymbidium dayanum

 
 
 
Embora relativamente fácil de cultivar, este Cymbidium nem sempre tem facilidade em florir. Em quatro anos de cultivo, esta é apenas a sua segunda floração. Contudo, desta vez, apresenta 4 bonitas hastes florais, que estão abrindo sucessivamente.
Família: Orchidaceae
Género: Cymbidium
Espécie: dayanum
Habitat natural: Desenvolve-se na maioria dos países do continente asiático, até ao Japão, nas florestas de média altitude, entre os 200 e os 1800 metros, como uma espécie de médio porte e hastes florais pendentes.
Cultivo: Substrato próprio para Cymbidium. Sendo uma espécie de média altitude, exige ser cultivado em estufa ou outros locais com temperaturas acima dos 10º no Inverno. Deve ser regado e fertilizado com regularidade, deixando o substrato secar ligeiramente entre as regas.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Neofinetia falcata var. 'Majus'

 
 
Mais uma floração desta maravilhosa orquídea. A única diferença entre esta variedade e a Neofinetia falcata tipo é que, tanto a planta, como as suas flores, são de maior dimensão. Contudo, é sempre uma planta miniatura, mantendo as mesmas formas, cores e delicioso perfume.

domingo, 2 de setembro de 2012

Oncidium jonesianum

 
 
 
 
Consegui este belo e invulgar Oncidium na exposição do Porto e está agora com a sua primeira floração. As cores das suas flores são pouco vulgares neste género, sendo vistosas e de longa duração. A planta possui pseudobulbos muito pequenos com uma única folha, cilíndrica, carnuda e sulcada, terminando em forma de espinho.
Família: Orchidaceae
Género: Oncidium
Espécie: jonesianum
Habitat natural: Cresce de forma epífita e pendente, nas florestas do Brasil, Paraguai e Uruguai, junto a zonas ribeirinhas.
Cultivo: Está cultivada num pequeno cesto suspenso, com substrato para epífitas, crescendo de forma pendente. Regas e fertilizações regulares na Primavera e Verão, reduzindo drasticamente no Inverno. Não tolera que as suas raízes fiquem encharcadas, mesmo por períodos curtos de tempo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tillandsia sricta

 
As Tillandsia coabitam bem com as orquídeas, dentro da estufa, criando uma diversidade muito interessante no ambiente que recriamos.
Esta Tillandsia stricta é uma epífita que se desenvolve nos troncos da parte superior das árvores e ou sobre as rochas, nas florestas do Brasil e vários outros países da América do Sul (Argentina, Uruguai, Venezuela, Paraguai...).
Em estufa, cresce bem e floresce "montada" numa pequena placa de cortiça, gostando de temperaturas moderadas e bastante humidade.

Acineta densa

A minha Acineta densa tem tido um bom desenvolvimento e este ano encontra-se com quatro frondosas hastes florais, de flores cerosas, perfumadas e que abriram na sua totalidade, o que, por vezes, é difícil acontecer nesta espécie.
É originária de vários países da América Central e do Sul (Costa Rica, Panamá, Colômbia e Guatemala), onde se manifesta em florestas de média a elevada altitude.
É uma planta de médio a elevado porte, que requer bastante espaço na estufa.